Este artigo apresenta uma análise de quatro cadeias de produção que exemplificam as capacidades de desenvolvimento de medidas de detecção e remédio dos riscos de trabalho escravo no topo das cadeias de produção de empresas Brasileiras, que são responsáveis pelo fornecimento de madeira e carne ao Reino Unido. Os achados sugerem que, ainda que haja evidência de desenvolvimento de capacidades, estas são limitadas a comunidades e regiões específicas, e devem ser voluntárias. Ainda que represente uma boa prática, intervenções nas cadeias de produção podem ser idiossincráticas e, talvez, as empresas possam contribuir mais, caso tenham maior participação na agenda de combate ao trabalho escravo no Brasil.
Dr. Silvia Marina Pinheiro
Rio de Janeiro