O documentário surge em meio a intensos debates sobre a proteção do direitos dos trabalhadores, objetivando não apenas destacar as instituições que atuam nas políticas de erradicação do trabalho escravo no Brasil, mas também conscientizar sobre a conjuntura da escravidão moderna no país.
Com um cenário internacional que assola milhões de pessoas no mundo inteiro, e vitimiza mais de 369 mil pessoas no Brasil, segundo Global Slavery Index (2019), o documentário demonstra a importância de se debater a agenda a fim de entender o problema e pensar alternativas para garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores.
Além disso ele é o desdobramento de uma pesquisa mais extensa entre a PUC-Rio e a University of Nottingham que objetivou investigar o grau de implementação do UK Modern Slavery Act em Cadeias de Produção envolvendo Brasil e Reino Unido (“The interaction of social-environmental requirements in supply chain management”).
Os debates no filme contam com grandes organizações atuantes no tema da erradicação do trabalho escravo e vão desde uma construção histórica sobre o impacto da herança de escravidão colonial, passando pelo processo histórico da elaboração das políticas públicas de combate ao crime no Brasil, descrevendo avanços e retrocessos – especialmente o desmantelamento dessas políticas na contemporaneidade.
As organizações que ilustram esses debates são: PUC-Rio, Repórter Brasil, InPacto, Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, Grupo de Pesquisa sobre o Trabalho Escravo Contemporâneo (UFRJ), Comissão Estadual de Erradicação ao Trabalho Escravo – RJ, Polícia Rodoviária Federal, e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro.
Ficha técnica:
Direção e Fotografia: Marcos Reis
Edição: Felipe Teles e Marcos Reis
Produção e Roteiro: Felipe Teles, Heloisa Gama, Marcos Reis e Silvia Pinheiro
Pesquisa: Heloisa Gama e Silvia Pinheiro
Duração: 31 min